Desnecessário dizer que aqueles que não viram os filmes irão encontrar menos atrativos no game além de não entender alguns termos desta resenha.
O jogador tem a possibilidade de comandar dois exércitos do bem, Rohan e Gondor; e dois do mal Isengard e Mordor, em duas campanhas. Também há combates de um jogador contra outro, ou mais oponentes controlados pelo computador e disputas multiplayer para até oito jogadores, por rede ou Internet. O destaque, sobretudo para os fãs de O Senhor dos Anéis, é a campanha do bem, que transcorre pela história dos três filmes.
A campanha alterna conquistas de territórios, protagonizadas pelos exércitos de Rohan e Gondor, com eventos mostrados no cinema, como a incursão da Sociedade do Anel às minas de Moria, a batalha no Abismo de Helm (fantástica tanto no filme como no game), a invasão dos Ents em Isengard (também é necessário derrubar a barragem) e outros. Um Palantír localizado no canto inferior esquerdo da tela se encarrega de mostrar as próprias cenas dos filmes correspondentes ao evento.
Em Battle for Middle Earth, é permitido até mesmo algumas licenças poéticas, como fazer Gandalf derrotar Balrog ainda nas minas de Moria e salvar Boromir do orc vitaminado Lurtz. O legal é que praticamente todos os elementos da trilogia estão presentes no game: os heróis, de Frodo a Eowyn, os vilões, de Saruman aos Nazgul, e algumas unidades fantásticas, como os Mumakil. Mas não é possível comandar o poderoso Sauron. Ele está presente somente como um poder, o olho de Sauron, que pode revelar a posição das tropas inimigas.
The Lord of the Rings: The Battle for Middle Earth II foi produzido pela Electronic Arts e lançado no ano de 2006 para PC e para Xbox 360. A história é baseada na trilogia do Senhor dos Anéis e na obra O Hobbit, assim como em outras obras da autoria de J.R.R Tolkien. O game é a uma sequência de The Lord of the Rings: The Battle for Middle Earth que foi lançado no ano de 2004 pela Electronic Arts. A versão para Windows deste primeiro game foi lançada no dia dois de Março de 2006 e versão para Xbox 360 no dia cinco de Julho do mesmo ano. Foi lançada igualmente uma edição de colecionador, tendo material bónus e um documentário sobre o processo de desenvolvimento e produção do game.
A campanha do Bem é focada em Glorfindel, um herói elfo que possui a ajuda dos anões, num ataque a Rivendell e ao território circundante.
Na campanha do Mal, a Boca de Sauron e os Nazgûl são enviados por Sauron para invadir e dominar as terras do Norte, contando com a ajuda de um exército de goblins.
The Battle for Middle Earth II recebeu numerosos premios, incluindo o Editors Choice Award da IGN.
Em Battle for Middle Earth II, a principal novidade é a presença dos elementos e fatos existentes nos livros da série, direito de uso adquirido pela Electronic Arts em meados de 2005. Com isso, a reprodução do universo de O Senhor dos Anéis tornou se muito mais completa, com referências que só aqueles que leram a obra reconhecerão.
O jogo figurou no quarto lugar de uma lista dos games mais vendidos em Maio de 2006. Uma expansão foi lançada para o Windows em 28 de Novembro de 2006, com o título de The Lord of the Rings: The Battle for Middle Earth II: Rise of the Witch-King, adicionando a nova facção de Angmar, novas unidades e vário melhoramentos de jogabilidade.
Para dizer a verdade, tirando as novidades vindas das páginas da triologia, o game é quase uma atualização anterior, ainda que é preciso admitir os produtores tenham dado ouvidos às críticas em relação à versão original e alterado certas características no novo episódio.
As batalhas navais estréiam na série, e ainda que bem vindas, não aparecendo com tanta frequência nas missões da campanha. Por consequência, sem estarem bem integrados ao contexto bélico, os conflitos em alto mar não exercem um papel fundamental no jogo para traçar uma comparação, não são tão importantes quanto em Age of Empires III, por exemplo.
Contudo, a essa altura das coisas, é difícil encontrar algo que já não tenha sido visto em outros games baseados na saga. Normalmente, o segredo para vencer as missões é armar a defesa das suas estruturas e resistir o tempo suficiente para pesquisar todas as atualizações e então realizar o ataque massivo e derradeiro.
Normalmente os momentos mais marcantes são os que envolvem os heróis e unidades especiais, cada um com seus poderes e habilidades únicas, disponibilizados de acordo com o nível de experiência. Em estágios mais avançados, até um Balrog pode ser convocado pelas forças de Sauron.
Algumas horas depois, quando você já estiver terminado as duas campanhas, o que basicamente restará é o modo War of the Ring, provavelmente a mais grata surpresa de Battle for Middle Earth II. É em essência um modo de conquista, mas os cenários são mais estratégicos e variados do que os vistos no original. Sem as amarras impostas pelo enredo, a guerra ganha mais criatividade, pois dá ao jogador a liberdade de ousar alternativas diferentes das que já foram vistas nos games, filmes ou livros.
Como é um game de tabuleiro, o objetivo é conquistar a Terra Média, movimentando suas tropas por vários territórios, enquanto conquista um a um. Mas não é só isso: como cada território tem apenas dois espaços para construções, é necessário administrá-los bem e escolher o que será colocado ali, de acordo com a linha de estratégia adotada fazendas, por exemplo, permitem alistar um número maior de unidades.
The Lord of The Rings: The Battle for Middle Earth 2 The Rise of the Witch King, nada mais é do que uma expansão para o jogo de estratégia em tempo real Battle for Middle Earth 2. Dentre as novidades desta versão estão: uma nova campanha com 8 missões, novas unidades para todas as facções existentes e o acréscimo de um herói para todas elas (com exceção dos Angmar).
Melhorias na inteligência artificial; novos cenários e melhorias para o modo War of the Ring além de mudanças na função Create a Hero.
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